Grupos de taxistas travaram o trânsito em vários pontos do Rio de Janeiro para protestar contra o Uber. Às 6h11, já havia concentrações no Centro, Zona Sul, Zona Norte e Zona Oeste. Às 6h35, o trânsito estava muito lento a partir da Zona Portuária, devido a retenções na Rua Francisco Bicalho, por causa do protesto.
O congestionamento já chegava até a Linha Vermelha e Avenida Brasil. Às 6h46, os taxistas fecharam um dos acessos a Ilha do Governador que dá acesso ao Aeroporto Tom Jobim. Como informou o Bom Dia Rio, manifestantes chegaram a tentar fechar a Ponte Rio-Niterói, no sentido Rio, mas foram impedidos pela Polícia Rodoviária Federal. A travessia na ponte, entretanto, era lenta: taxistas de São Gonçalo passavam em velocidade baixa pela via por volta das 7h15.
Em Copacabana, na Zona Sul, segundo a organização do movimento, cerca de 300 taxistas estavam concentrados ao logo da Avenida Atlântica, na faixa lateral junto à orla. O grupo chegou ao local por volta das 3h e pretendia ir em carreata até a sede do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, passando pelo Aterro do Flamengo. Às 7h13, eles ocupavam as três vias da pista.
CET-Rio, guarda Municipal e polícia militar reforçavam a segurança no local por volta das 6h50. “População consciente não anda de carro pirata, anda de transporte digno. O transporte de placa cinza não possui seguro de passageiro, não se deixa enganar. Temos uma história e sempre servimos bem a essa cidade, mas agora estamos sendo qualificados como bandidos por causa desses piratas”, diz um dos manifestantes. Um carro de som que acompanhava o protesto tocou o hino do Brasil.
PM
A Polícia Militar (PM) informou, no início da madrugada, que reforçou o policiamento nos locais de protestos.
O Batalhão de Policiamento em Vias Expressas vai aumentar o efetivo na Avenida Brasil e linhas Amarela e Vermelha. O Batalhão de Copacabana acompanhará, com 10 policiais, a manifestação no bairro. O Batalhão da Ilha do Governador confirmou que vai reforçar o policiamento, mas não informou o efetivo.