Lava Jato mira dez deputados estaduais em investigação no Rio
A Polícia Federal prendeu 20 pessoas em um desdobramento da Operação Lava Jato na manhã desta quinta-feira. Dos 22 mandados de prisão, 10 são contra deputados estaduais do Rio de Janeiro – ou um sétimo da Alerj.
As investigações apontam que os envolvidos recebiam propinas mensais que variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil – além de cargos – para votar de acordo com o interesse do governo. O esquema teria movimentado pelo menos R$ 54 milhões, segundo a PF.
O deputado estadual Chiquinho da Mangueira (PSC), presidente da escola de samba, foi preso por volta das 7h25 desta quinta-feira; André Corrêa (DEM), seu colega de Alerj e ex-secretário de Meio Ambiente, às 8h10. Três dos parlamentares foram presos no ano passado: Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do MDB.
As prisões desta quinta-feira são temporárias e não afetam o mandato – cinco dos pegos foram reeleitos. A Justiça, no entanto, pode convertê-las para preventivas e afastá-los, o que abriria a vaga para suplentes.
Em um dos endereços, agentes apreenderam joias e dinheiro em espécie.