A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que uma análise de material genético descartou a presença do DNA do suspeito no corpo da jovem Júlia Rosemberg, que foi assassinada em São Sebastião (SP).
Com base no exame, a polícia pediu a revogação da prisão temporária do suspeito. Apesar disso, ele permanece preso em função de outros delitos, segundo a SSP.
O homem de 37 anos havia sido preso no dia 11 de julho, suspeito de abusar de uma outra jovem de 23 anos. À época, a Polícia Civil informou que o homem confessou que esteve em Maresias no dia do crime contra Júlia e que por isso seriam recolhidas amostras de tecido para a perícia comparar com material apreendido no local do crime.
Como o resultado da análise foi incompatível, a polícia solicitou a revogação da prisão temporária do suspeito. O caso segue em investigação pelo 2° Distrito Policial. “A unidade aguarda os resultados de laudos e continua realizando diligências para esclarecer o crime”, informou a SSP.
O crime
Julia desapareceu depois de sair para uma trilha no dia 5 de julho na região de Paúba, onde morava, em São Sebastião. O corpo dela foi encontrado na segunda-feira em uma cova em uma área de mata da trilha.
Segundo a polícia, a jovem de 21 anos foi estrangulada com a alça de uma pochete que usava. Celular, documentos e os tênis de Julia foram levados e, por isso, o caso foi registrado como latrocínio.
Além do homem preso em Maresias, a polícia faz buscas por um homem que foi flagrado por imagens de câmeras de segurança próximo a Julia enquanto caminhava.
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