“Coisa para se pensar.
Estou me preparando para voltar num cargo como esse, diretor esportivo.
Termino (o curso de gestão esportiva) em agosto.”
Foi desta maneira, abrindo a possibilidade, que Kaká falou à Fox Sports, ontem à noite, sobre um eventual convite para trabalhar na CBF, como coordenador da Seleção, substituindo Edu Gaspar, que vai assumir a direção técnica do Arsenal.
Kaká conta com o apoio de Marco Aurélio Cunha, coordenador da Seleção Feminina, e de Walter Feldman, secretário-geral da CBF, como revelou o blog.
O presidente Rogério Caboclo já antecipou que um ex-jogador assumirá o cargo. Não é segredo para ninguém no Morumbi, que Caboclo é um admirador de Kaká.
O último brasileiro a ganhar o prêmio de melhor do mundo, em 2007, também foi campeão mundial com a Seleção, em 2002.
Foi convocado por 14 anos.
É símbolo de ética e conquista.
Ele está terminando o curso de gestão esportiva e sabe que a pressão, se assumir o cargo de coordenador da Seleção Brasileira, será enorme.
Por isso, até pensa em começar fora do país.
Em um clube.
Considera o ideal onde teve mais sucesso no Exterior.
“O ideal seria começar fora. O Milan seria legal para começar, pela história, por estar no centro do futebol mundial. Mas é difícil me desligar do tempo com meus filhos.”
Seus filhos moram aqui, no Brasil.
O caminho está mais do que aberto.
Há outro grande ponto favorável.
Sua proximidade com Neymar.
Só depende de Caboclo.
A Seleção já perdeu o auxiliar Sylvinho, que será o novo técnico do Lyon.
E Edu Gaspar avisou que irá embora após a Copa América.
Kaká tem 37 anos.
Tem concorrência de Cafu e Juninho Paulista.
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