Instituição conta com 850 ‘raridades’. Destas, 150 estão em processo de extinção. Riqueza biológica guardada pela instituição pode ser usada em reflorestamento.
Jardim Botânico do Rio de Janeiro é um dos principais pontos turísticos da capital fluminense, mas, além disso, guarda pesquisas e uma riqueza botânica que pode ajudar a reflorestar áreas desmatadas e a repor na natureza espécies consideradas em alto risco. A instituição foi reconhecida no fim do ano passado pela Botanic Gardens Conservation International (BGCI) como a que possui o maior número de espécies consideradas exclusivas em relação a outras instituições do gênero no planeta.
A avaliação levou em consideração os acervos de 500 jardins botânicos em mais de 100 países. “A importância de ter essas espécies cultivadas no Jardim Botânico tem a ver com a conservação. A gente tem o cultivo aqui já prevendo a reintrodução dessas plantas na natureza”, explicou Marcus Nadruz, coordenador das coleções vivas e pesquisador do Jardim Botânico.
A instituição abriga cerca de 7,5 mil plantas que fazem parte de 2.750 espécies. Destas, 850 são consideradas exclusivas do Jardim Botânico carioca, embora possam estar presentes na própria natureza ou em coleções particulares.