A Itália usará a base militar de Pratica di Mare, que fica localizada próxima à capital Roma, como seu centro nacional de distribuição das vacinas contra o coronavírus Sars-CoV-2, informaram neste sábado (05) os Ministérios da Saúde e da Defesa e o comissário extraordinário para a emergência sanitária, Domenico Arcuri
O hub intermodal militar tem amplas dimensões e é considerado o melhor ponto para o armazenamento e a distribuição dos imunizantes por ser capaz de receber pousos de helicópteros e aviões de diversos portes, além de ser uma rota para veículos pesados via estrada.
Dali, as imunizações serão distribuídas, a cargo das Forças Armadas, para todos os centenas de pontos de vacinação no território italiano.
Segundo previsão do presidente do Conselho Superior de Saúde (CSS), Franco Locatelli, uma das principais autoridades sanitárias italianas, a ideia é vacinar toda a população – de pouco mais de 60,4 milhões de habitantes, até o segundo semestre de 2021.
Por meio da União Europeia, a Itália terá acesso a cerca de 202,5 milhões de doses de vacinas de seis diferentes laboratórios: AstraZeneca (que produz o imunizante da Universidade de Oxford), Pfizer/BioNTech, Curevac, Johnson & Johnson, Moderna e Sanofi/GSK.
A quantidade é capaz de vacinar mais do que o dobro da população.
Segundo determinou o governo, a imunização será gratuita e voluntária e deve iniciar já em janeiro de 2021.
A Itália é um dos países mais afetados pela pandemia e, atualmente, enfrenta uma forte segunda onda da doença. Desde o fim de fevereiro, a nação registra 1.688.939 infecções confirmadas de Covid-19, com 757.702 casos ativos no momento, e 58.852 mortes.