Quem não conhece o gato Savannah pode até duvidar que o animal seja mesmo domesticável. A pelugem repleta de pintas, o corpo esguio e o porte imponente são bem diferentes em comparação aos felinos que costumamos criar em casa.
A verdade é que esse gatão, híbrido do cruzamento entre os gatos domésticos e o serval – felino selvagem natural das planícies africanas – tem conquistado o coração de muitos gateiros. No entanto, ter um pet exótico como esse custa caro.
Único no Brasil a comercializar a raça, um gatil de Valinhos (SP), no interior de São Paulo, vende filhotes por até R$ 120 mil. Ao g1, a proprietária contou curiosidades sobre a raça e explicou por que ela é considerada uma das mais caras do mundo.
O que é o gato Savannah? 🐈
O Savannah é uma raça híbrida criada nos Estados Unidos em 1986. De acordo com Anna Júlia Dannala, proprietária do gatil, o primeiro nasceu por acidente. Na época, um Serval, encontrado como animal de estimação por alguns criadores, cruzou com uma gata siamesa. O primeiro híbrido foi uma fêmea que ganhou o nome de Savannah.
E não é difícil perceber a semelhança com o ancestral selvagem. Pelo contrário: o Savannah é um gato bem maior do que o comum e se destaca pelas pernas muito longas. Um exemplar de primeira geração, filho direto do cruzamento, pode chegar a 70 cm de altura. Um neto ou bisneto, no entanto, tende a ser menor, mas ligeiramente maior do que um gato comum.
“Comprido e com corpo bem alongado, delgado. É um gato mais magro. Ele tem uma estrutura muito bonita mesmo na geração mais distante”, descreve a criadora.
“A partir daí algumas pessoas se interessaram e quiseram desenvolver a raça, que começou a ganhar popularidade no fim dos anos 1990 e 2000 nos Estados Unidos. No Brasil demorou mais e foi aparecer de forma mais recorrente apenas nos últimos anos”, conclui.
FONTE: G1.globo