O olho do furacão Dorian tocou o solo dos EUA ao atingir uma fileira de ilhas no litoral do estado da Carolina do Norte às 9h35 (hora de Brasília) desta sexta-feira (6). Ele chegou à região com ventos e altas ondas, dias após ter devastado parte das Bahamas.
Apesar de ter oficialmente chegado ao território americano, a previsão é de que não cause a destruição vista nas Bahamas porque ele ruma na direção nordeste, ou seja, deve voltar para o oceano, e não adentrar o continente. Na manhã desta sexta, ele foi rebaixado à categoria 1 da escala Saffir-Simpson.
O Dorian está com ventos sustentados de até 150 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês).
Já houve fortes chuvas na região costeira entre as cidades de Charleston, na Carolina do Sul, e Wilmington, na Carolina do Norte – a uma distância de cerca de 275 quilômetros.
“A chuva está se direcionando para o norte”, disse o NHC.
Vários moradores da costa da Carolina do Norte Norte acataram as ordens de deixarem suas casas, mas outros protegeram suas residências com placas de madeira e se preparavam para enfrentar o furacão.
Em Charleston, Carolina do Sul, os fortes ventos já derrubaram árvores, semáforos e postes de luz. As ruas estavam desertas e a maioria dos comércios tinha as janelas tapadas.
Flórida aliviada
O estado da Flórida saiu em grande medida ileso da passagem de Dorian. “Tivemos sorte na Flórida. Muita, muita sorte na verdade”, disse o presidente Donald Trump.
O Dorian soprava com intensidade de categoria 5 quando se instalou durante quase dois dias sobre o norte das Bahamas, onde causou grande destruição.
A cidade de Marsh Harbour enfrenta danos catastróficos: centenas de casas completamente destruídas, carros virados, campos inteiros de escombros e inundações generalizadas.
Nesta quinta, era possível ver alguns residentes ainda aturdidos pela tempestade tinham saído às ruas arrastando suas malas com suas posses mais valiosas.