A ex-deputada Flordelis, acusada de ter mandado matar o pastor Anderson do Carmo, chorou ao ver a mãe durante a leitura da denúncia no primeiro dia do julgamento, nesta segunda-feira (7), no Tribunal do Júri de Niterói, na região metropolitana do Rio.
No início da sessão, os advogados fizeram uma barreira na frente da ré para que a imprensa não fizesse imagens.
A primeira testemunha ouvida foi a delegada Bárbara Lomba, que iniciou a investigação na DH (Delegacia de Homicídios) de Niterói. Ela afirmou que o local do crime não foi preservado e que, durante a apuração do caso, notou muita contradição entre os depoimentos de Lucas Cezar dos Santos de Souza e Flávio dos Santos, filhos afetivo e biológico da vítima, respectivamente. Ambos foram condenados pela morte do pastor.
Em seguida, o delegado Allan Duarte, que indiciou os envolvidos, prestou depoimento. Ao deixar o tribunal, Duarte disse, em entrevista, que o crime foi premeditado e teve motivação financeira. O delegado citou que as investigações indicaram que, antes de ser executado, Anderson foi alvo de tentativas de assassinato por envenenamento e ação de pistoleiro.
Além de Flordelis, a filha biológica da ex-parlamentar, Simone dos Santos Rodrigues, a neta Rayane dos Santos Oliveira e os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva estão no banco dos réus e respondem por envolvimento no crime.