Trinta e oito anos depois, o Flamengo volta a disputar o Mundial de Clubes, pela primeira vez no atual formato, iniciado no ano 2000. O desafio é ir além do que a maioria dos outros times brasileiros fez em 18 anos de torneio. O último campeão brasileiro foi Corinthians, em 2012, sobre o Chelsea, da Inglaterra. Desde então, a única equipe nacional a chegar a uma final foi o Grêmio, em 2017, quando perdeu por 1 a 0 para o Real Madrid. Nas duas ocasiões, os jogos foram decididos pela diferença mínima.
Além do Corinthians, campeão também no ano 2000, sobre o Vasco, só ergueram a taça do Mundial o São Paulo, em 2005, e Internacional, em 2006. Em uma competição que tem o Liverpool como favorito, o Flamengo chega como o brasileiro com mais chances de fazer frente ao campeão europeu nos últimos anos. Mas para se enfrentarem, ambos precisam passar da semifinal da competição.
O otimismo se dá principalmente pela campanha do Rubro-Negro em 2019. Deixando os demais times do Brasileiro muito para trás. Em campo, o alto nível ficou marcado através de dois nomes. Gabigol e Jorge Jesus. O camisa 9 simboliza um Flamengo sedento pelo ataque e por um jogo ofensivo inspirados no modelo europeu, que foi aplicado pelo técnico português com precisão em poucos meses.
Somado a este trabalho, pesou a chegada de jogadores com experiência na Europa. E campeões mundiais, inclusive. Como Rafinha, ex-Bayern de Munique. Também já levantaram a taça Diego, pelo Porto, e Willan Arão, reserva do Corinthians em 2012. A delegação viaja para Doha na sexta-feira.