Uma publicação sobre combate à exploração infantil foi publicada no blog do Facebooknesta quarta-feira (24), afirmando a responsabilidade que a rede social tem em coibir o uso de seus serviços para violações à infância. Escrita por Antigone Davis, chefe global de segurança do Facebook, a publicação detalha as práticas adotadas pela rede social nesse âmbito.
Dentre as ações já tomadas pela empresa figuram os projetos educacionais em parcerias com organizações de todo o mundo e desenvolvimento de ferramentas de segurança, além das práticas padrão seguidas por todas as redes sociais, como exigir que os usuários tenham mais de 13 anos.
Além disso, a empresa informa que está desenvolvendo novas técnicas para combater o abuso infantil na rede social com ajuda de tecnologia de Inteligência Artificial focada em encontrar proativamente conteúdos de nudez infantil, reportando os casos ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC, na sigla em inglês). As contas responsáveis pelo compartilhamento desse tipo de material também passaram a ser sinalizadas pela equipe do Facebook. “Estamos utilizando esta e outras tecnologias para identificar mais rapidamente este tipo de conteúdo e denunciá-lo ao NCMEC e também para encontrar contas que se envolvam em interações potencialmente inapropriadas com crianças no Facebook, para que possamos removê-las e impedir danos adicionais”.
As contas que promovem esse tipo de conteúdo estão, também, recebendo atenção: “Temos equipes especialmente treinadas com experiência em aplicação da lei, segurança on-line, análises e investigações forenses, que analisam o conteúdo e relatam as descobertas ao NCMEC”. A publicação continua explicando que o NCMEC atua junto a agências policiais em todo o mundo, visando o apoio às vítimas e investigação dos culpados. A publicação elucida ainda que o Facebook está ajudando o NCMEC a desenvolver softwares que priorizem os casos mais graves quanto às denúncias que o órgão faz às autoridades.
Por fim, Davis afirma que o Facebook conta com a colaboração de especialistas em segurança, ONGs e empresas para combater a exploração sexual de crianças. “Por exemplo, trabalhamos com a Tech Coalition, a Internet Watch Foundation e a WePROTECT Global Alliance para acabar com a exploração infantil online”. Em novembro, uma parceria entre Facebook, Microsoft e outras empresas do setor desenvolverá ferramentas para que empresas menores possam se juntar à luta contra o aliciamento de crianças nos ambientes virtuais.