A autorização concedida por Obama para a realização de voos de reconhecimento em território sírio é vista como um primeiro passo para a preparação de futuros ataques aéreos contra os jihadistas.
Os Estados Unidos podem iniciar “a qualquer momento” voos de reconhecimento sobre a Síria. Depois de Barack Obama os ter autorizado neste fim de semana, conforme fonte oficial revelou ao “The New York Times” e à “CNN”, os voos são interpretados como a preparação para futuros ataques aéreos contra os jihadistas do Estado Islâmico.
A operação recorrerá a uma combinação de diferentes aviões, entre eles drones e outros aviões especiais, explicaram fontes do Departamento de Defesa. Sob a mira norte-americana estarão, provavelmente, “centros de treino, parques com equipamentos militares, e todo o tipo de instalações ou edifícios que possam servir de base ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS)”, disse à CNN Peter Mansoor, um coronel na reforma, antigo colaborador do general David Petraeus, ex-diretor da CIA.
Ainda que a Administração Obama não pretenda notificar o Governo sírio dos voos de reconhecimento, escreve o “The New York Times”, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Walid al Mualem, disse na segunda-feira que o Governo do país permitirá aos Estados Unidos atacarem os jihadistas dentro das suas fronteiras, sempre e quando os ataques sejam “coordenados previamente” com as autoridades.