Embora tenha sido cassado na noite de quinta-feira passada (dia 18) por 48 votos a dois e o ato oficializado no Diário Oficial da Câmara dos Vereadores na sexta- feira, dia 19, os oito PMs que fazem a escola do agora ex-vereador Gabriel Monteiro (PL) ainda não se reapresentaram a corporação. A questão parece ser burocrática. Apenas nesta segunda-feira, o núcleo do gabinete de Gabriel foi extinto e todos os servidores exonerados, por atos publicados no DCM. Com a extinção do núcleo o procurador da Câmara, José Luis Minc, oficializou o secretário da PM, Luiz Henrique Marinho Pires, que a cessão da escolta havia sido concedida para o exercício do mandato conforme decisão judicial.
Nesta terça-feira, o presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (sem partido) também vai oficializar o governador Claudio Castro que Gabriel não é mais vereador. Procurado para saber se Gabriel fez uso da escolta desde a cassação, o advogado de Gabriel, Sandro Figueiredo não retornou as ligações. Além de pessoal, a PM havia cedido recursos para a escolta, como armas e equipamentos de rádio-comunicação
Nesta segunda-feira, ex-assessores de Gabriel Monteiro retiraram os computadores que ainda estavam instalados no gabinete. Em um ato que é de rotina toda vez que o gabinete será usado por um suplente ou na mudança de legislaturas, a fechadura foi trocada. Nesta terça-feira, às 16 horas, toma posse Matheus Floriano, suplente de Gabriel. Em reportagem na sexta-feira passada Matheus aparece na lista da Fundação Ceperj. Ao todo, ele recebeu R$ 51,4 mil em sete saques feitos em uma agência na Barra da Tijuca.