Pelo menos 49 pessoas morreram e outras 50 estão desaparecidas após uma série de enchentes e deslizamentos de terra causados por fortes chuvas que atingem o oeste e a região central do Japão desde a última quinta-feira (05/07).
As vítimas, dentre 40 e 90 anos, foram registradas nas províncias de Ehime, Hiroshima e Okayama, segundo a emissora pública NHK, que transmitiu imagens de localidades inundadas pelas cheias de rios e de casas parcialmente soterradas pela terra e de pontes e estradas destruídas.
A Agência Meteorológica de Japão (JMA) mantém em alerta máximo as províncias de Kyoto, Hyogo e Gifu.
Outras 30 províncias do país permanecem em alerta por causa do risco de novas inundações e deslizamentos de terra. As autoridades ordenaram neste sábado (07/07) a evacuação temporária de quase 5 milhões de pessoas por conta das fortes chuvas.
A maioria das vítimas foi arrastada pelas enchentes dos rios ou foram surpreendidas em suas casas pelos deslizamentos de terra, apontou a imprensa local.
Em Okayama, uma enchente atingiu um asilo de idosos. Cerca de 80 pessoas ficassem temporariamente isoladas, enquanto mais de uma dezena de cidadãos foram para os telhados de suas residências para escapar das águas, segundo a agência Kyodo.
Serviços de emergência receberam mais de 100 pedidos de resgate. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou de “muito séria” a situação e pediu para as autoridades locais priorizarem o “salvamento de vidas” e tomem medidas para evitar mais danos.
Cerca de 650 membros das Forças de Autodefesa (as Forças Armadas japonesas) estão participando dos trabalhos de resgate, e outros 21 mil estão preparados para serem deslocados, disse hoje o ministro da Defesa, Itsunori Onodera.
Aproximadamente 48 mil homens, entre soldados, policiais e bombeiros, estão envolvidos nos trabalhos de resgate de feridos, desaparecidos e mortos.