A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou em nota (íntegra) que a empresa RQ Servicos Aéreos Especializados LTDA, dona do helicóptero em que estava o jornalista Ricardo Boechat nesta 2ª feira (11.fev.2019) não estava autorizada a realizar táxi aéreo.
A agência afirmou que abriu processo administrativo para apurar qual tipo de transporte estava sendo realizado.
De acordo com a Anac, a empresa “possui autorização da ANAC para prestar Serviços Aéreos Especializados (SAE), que incluem aerofotografia, aeroreportagem, aerocinematografia, entre outros do mesmo ramo. A aeronave acidentada também estava certificada na categoria SAE. Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada”.
Boechat retornava de uma palestra em Campinas, no interior do Estado, para a capital. Deveria pousar no heliponto da Band, no Morumbi, Zona Sul da cidade.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu em cima de 1 caminhão que trafegava pelo Rodoanel, no sentido interior, próximo à praça do pedágio.
O motorista do caminhão foi socorrido pela concessionária e teve ferimentos leves. O piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente.
HELICÓPTERO ESTAVA REGULAR
Em outra nota (íntegra), a agência informou que o helicóptero estava regularizado.
“Segundo dados do RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), o helicóptero acidentado nesta 2ª feira (11.fev), em São Paulo, estava com o CA (Certificado de Aeronavegabilidade) válido até maio de 2023 e a IAM (Inspeção Anual de Manutenção) em dia até maio de 2019, ou seja, a aeronave estava em situação regular”, afirmou a agência.
O helicóptero, de matrícula PT-HPG, da fabricante Bell Helicopter, era de propriedade da RQ Servicos Aéreos Especializados LTDA. O veículo, de 1975, é 1 monomotor com capacidade para até 4 passageiros mais a tripulação.
O Poder360 tenta contato com a RQ Servicos Aéreos Especializados LTDA, mas ainda não obteve resposta.