O memorando de entendimento para criação de uma joint venture (nova empresa) entre as fabricantes Embraer e Boeing exclui a brasileira de decisões estratégicas. Isso é o que revela o documento, mantido até o início da última semana em sigilo, com informações sobre o negócio.
Nos termos do acordo de intenções, anunciado em julho, a fabricante norte-americana de aeronaves deterá 80% do novo negócio e a brasileira 20% de participação no capital social e dividendos dos lucros. A nova empresa vai operar na aviação comercial.
Consentimento
Pelo acordo, a Embraer, apesar de não ter membro para voto no conselho, tem direito de consentimento para temas como mudança no logo ou nome, redução de capital, transferência das operações existentes ou mudança da sede para o exterior.
Outro lado
Sobre o memorando, a Embraer informou que ‘a parceira proposta e ainda em negociação estará sujeita, caso as empresas cheguem a um consenso em relação aos documentos definitivos da operação, a aprovações regulatórias e de acionistas, incluindo a aprovação do governo brasileiro, bem como outras condições habituais pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo’, informou