Com estimativa de faturar ao menos 20% dos US$ 265 bilhões que o mercado de aviação executiva deve gerar até 2024, caso mantenha o desempenho atual, a Embraer, fabricante de aviões com sede em São José dos Campos, aposta em atendimento personalizado aos clientes do setor para ganhar mais destaque neste segmento do mercado.
Na segunda-feira (11), durante coletiva na 11ª edição da Feira Latino-Americana de Aviação Executiva (Labace), evento considerado o segundo maior ‘salão de aviões’ executivos do mundo,
a fabricante de aviões anunciou a expansão da rede de suporte no nordeste, com um contact center – uma central de monitoramento que trabalha para atender a donos de jatos – em Igarassu, região metropolitana de Recife (PE). O local será voltado a atendimento remoto dos jatos Phenom 100 e Phenom 300. Atualmente, um engenheiro de suporte de campo realiza o atendimento no local.
Além do anunciado pela Embraer, a empresa mantém um contact center em São José dos Campos, onde 13 técnicos atendem aos donos de jatos executivos, e outro em Sorocaba, no interior de São Paulo.
“Com o crescimento da frota de jatos executivos no Brasil é fundamental uma boa cobertura de suporte”, disse Marco Túlio Pellegrine, presidente da divisão de jatos executivos da Embraer.
Com concorrência acirrada com empresas como a Cessna, na categoria de médio porte, a fabricante de aviões brasileira destaca ainda a participação no mercado mundial da categoria de aviões executivos, que passou de 3,3% em 2008 para 17,6% em 2013.