Com portões fechados, Joinville e Palmeiras ficaram em um chato empate sem gols, neste domingo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O clima, porém, fez lembrar muito mais um jogo-treino de início de ano.
Sem torcida na Arena Joinville, só se ouviam instruções dos técnicos e as conversas dos jogadores em campo, bem como aqueles embates para entrosar o time no CT. Os jogadores, assim como em jogos-treino, não jogaram com intensidade, e o resultado disto foi um jogo tecnicamente ruim, com poucas chances.
Na primeira etapa, o Verdão chegou a ter 70% da posse de bola, mas voltou a ficar dependente dos cruzamentos para a área. O Joinville, então, tirou os espaços de Lucas e Egídio nas jogadas de linhas de fundo, e o Verdão então abusou das ligações diretas. O JEC aceitou a proposta de jogo, e não deu nenhum trabalho. Os dois times foram ao intervalo com uma chance para cada lado, ambas sem perigo.
Para a etapa final, Valdivia entrou na vaga de Egídio, mas foi mal. Lento, o chileno pareceu até desinteressado (ele tem contrato só até agosto, e as negociações para renovar estão paradas), e o Joinville aproveitou-se para começar a ficar mais tempo no ataque.
Com a alteração, Zé Roberto foi para a esquerda, e o camisa 11 sofreu para marcar. William Henrique era boa opção no JEC e Kempes chegou até a balançar as redes do Palmeiras, mas o atacante estava impedido.
No Verdão, a melhor oportunidade saiu com Kelvin, que logo após entrar finalizou fraco e parou nas mãos do goleiro Oliveira. O time tocava, virava o jogo, mas nada de chutes. Era o JEC quem criava os maiores sustos, quando contra-atacava.
Vendo que o time de Oswaldo de Oliveira não se mostrava disposto, o Joinville até esboçou uma pressão no fim, mas a falta de qualidade pesou contra. Leandro Pereira, no fim, ainda desviou cruzamento de Ayrton, mas mandou para fora.