De homem mais rico do Brasil e sétimo mais rico do mundo, Eike Batista viu seu império ruir e se tornou, além de réu e procurado pela Justiça, um homem de poucos negócios. Precisou se desfazer de suas principais apostas e, de controlador, passou a um acionista minoritário das empresas “X”. Os novos donos retiraram a simbólica letra dos nomes das empresas. Afundado em dívidas e prejuízos, chegou a declarar, em 2015, que seu patrimônio pessoal era negativo. Hoje tenta voltar ao mundos dos negócios com novas empresas, como uma fabricante de pasta de dente.
Filho do ex-presidente da Vale, Eliezer Batista, Eike começou sua carreira como vendedor de seguros porta a porta na Alemanha. Largou a faculdade de engenharia e a vida fora do Brasil para explorar ouro na região Amazônica. Foi só o primeiro de uma série de negócios ambiciosos que não passaram de promessas.
Eike fez sua fortuna convencendo investidores a colocar dinheiro nas suas ideias. Ficou bilionário lançando ações de companhias pré-operacionais, ou seja, que não produziam nada, na bolsa de valores, como a petroleira OGX e as mineradoras MMX e CCX.