Eduardo Costa estava acostumado a realizar, aproximadamente, 20 shows por mês antes da implantação das medidas de isolamento social para conter a covid-19 —doença sistêmica provocada pelo novo coronavírus. Entretanto, de uma hora para outra, ele viu a agenda de apresentações ficar vazia e, com isso, uma mudança na lógica financeira das empresas.
O sertanejo contou alguns detalhes sobre o impacto da crise sanitária nos negócios. De acordo com o cantor, um dos maiores desafios está sendo manter os funcionários mesmo com a redução de receitas. “Além de você não ganhar, você começa a gastar. O impacto é gigantesco. Imagina para o entretenimento no Brasil, principalmente o da música sertaneja, que é muito grande.”
Com uma equipe entre 40 e 50 pessoas, o músico reconhece que não sabe até quando vai conseguir mantê-los — caso as medidas de isolamento permaneçam vigentes no Brasil. “O artista consegue se manter porque tem uma estrutura. Imagina você manter seus funcionários. Eu fazia uma média de 20 shows por mês. De repente, você não faz mais nenhum”, completou.
Segundo Eduardo Costa, que também atua nas áreas de construção civil de imóveis de luxo e pecuária, todos os seus negócios foram comprometidos durante os primeiros nove meses de pandemia.
“A economia está impactada, todas as áreas estão. Todas as empresas que eu tenho estão comprometidas. Todas! Você tem problemas em todas as áreas e, então, você começa a não dar conta de manter.”
Em maio, o cantor colocou a sua mansão em Pampulha, Minas Gerais, à venda por R$ 11 milhões. O imóvel luxuoso contava com quatro suítes, duas demi suítes, três hidromassagens e 20 vagas na garagem. À época, segundo o colunista Leo Dias, a “intenção do artista era vender a casa para se mudar para uma maior”.