O eclipse total do sol encantou o planeta nesta segunda-feira (21). Nos Estados Unidos, ele foi visível de costa a costa.
Exatamente às 10h15 a sombra da Lua escureceu as primeiras cidades do Oregon. As luzes das ruas de Salem se acenderam. A escuridão durou alguns segundos, antes que os raios do sol voltassem a brilhar.
O último eclipse assim, total, foi visto nos Estados Unidos 26 anos atrás, e o desta segunda foi ainda mais especial. Ele cruzou o país de ponta a ponta. Do Oregon, no Noroeste, à Carolina do Sul, no Sudeste. A faixa central foi onde o eclipse foi total.
Mas de todo o país deu para ver o fenômeno mesmo que parcialmente. E cidade depois de cidade foi a mesma reação.
Em Illinois, a multidão lotou um estádio e vibrou com a escuridão como em um jogo de futebol.
Para a ciência o espetáculo é um momento único para pesquisar. O eclipse acontece quando a Lua fica na frente do Sol, e projeta uma sombra na terra.
Com o eclipse total os cientistas podem ver a coroa do Sol, os raios que aparecem atrás da sombra da Lua. Eles são milhões de graus mais quentes que o próprio Sol.
De um canto a outro dos Estados Unidos deu para ver alguma coisa do eclipse e tudo o que era preciso eram óculos especiais como e um pedacinho de céu para espiar.
Mas por todo o país as pessoas quiseram um pouco mais e se reuniram em grupo, alguns deles enorme. Em Nova York não foi diferente, o eclipse virou um evento que praticamente parou a cidade.
Nas ruas, em quase todas as esquinas, a mesma cena. Todo mundo acompanhando o eclipse. Em Nova York a Lua encobriu 72% do Sol.
Centenas de pessoas se reuniram no Museu de História Natural. Uma americana descreveu o eclipse como fabuloso. Amigos brasileiros acharam o museu o lugar perfeito para as crianças verem o eclipse.
“Isso é educação informal, fora da escola, e você tem uma sociedade que está inserida com um museu local, tendo aula lá embaixo, todo mundo em cima, junto, compartilhando óculos”, disse o professor Artur Galamba.
Emely e o Benjamim, parece, aprenderam bastante.