O governo de São Paulo disse nesta segunda-feira (7) que o plano de vacinação com a CoronaVac começa no dia 25 de janeiro de 2021. O primeiro grupo a receber a vacina contra o coronavírus engloba profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado.
Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a vacina ainda está na terceira fase de teste, em que a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão do governo de São Paulo é a de que os documentos sobre a Coronavac sejam entregues à Anvisa no dia 15 de dezembro.
Durante a coletiva, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que o estado tem a quantidade necessária de insumos para garantir que o programa ocorra no prazo previsto.
“Nós iniciaremos a campanha vacinal agora no 25 de janeiro e temos, sim, esses insumos, agulhas e seringas para vacinar esse público. Dessa maneira, não será necessário fazer aquisições, aguardo de licitações, porque nós já disponibilizamos em nosso estoque desses materiais”, afirmou o secretário.
De acordo com o governo, o estado já possui 5,2 mil postos de vacinação nos 645 municípios paulistas.
O objetivo é ampliar o total para até 10 mil pontos de vacinação, com a possível utilização de escolas, quartéis da PM, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistemas drive-trhu. O custo estimado da logística do programa é de R$ 100 milhões.