Na última sexta-feira, esta coluna perguntou que fim levaram centenas de milhares de comprimidos de cloroquina fornecidos pelo Ministério da Saúde à secretaria estadual de São Paulo. Segue-se a transcrição do esclarecimento enviado pelo governo paulista:
O Governo do Estado de São Paulo se manifestou publicamente sobre a atualização da Cloroquina em 9 de abril de 2020. Na ocasião o então coordenador do centro de contingência para o coronavírus, David Uip, informou que a utilização do medicamento para o tratamento de pacientes com Covid foi uma sugestão direta dele para o então Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, desde que receitado pelo médico e autorizado pelo paciente. Desde então este tem sido o protocolo de utilização da droga na Rede de Saúde de São Paulo.
O Governo Federal disponibilizou 685 mil comprimidos de Cloroquina para o Estado de São Paulo através do Ministério da Saúde. Deste total a Secretaria da Saúde já distribuiu 300 mil unidades para as Diretorias Regionais de Saúde para serem utilizadas nos hospitais estaduais paulistas. Outros 385 mil comprimidos estão em estoque a disposição de todas as unidades hospitalares publicas de todas as regiões do Estado sempre que requisitados. Havendo mais demanda dos médicos, com a devida autorização dos pacientes, o medicamento que está devidamente estocado será distribuído.