Junto com outras duas pessoas, Arthur Mahmoud , assessor de imprensa da presidência do Fluminense, foi preso na manhã desta segunda-feira (11) no Rio de Janeiro. Trata-se de uma nova fase da Operação Limpidus, que investiga a suposta ligação de clubes com torcidas organizadas. A prisão aconteceu em conjunto da Polícia Civil com o Grupo de Atuação Especializada do Desporte e Defesa do Torcedor (Gardest).
De acordo com o jornal O Globo , as autoridades contam com nove mandatos de prisão devido a suspeita de esquema de repasse de ingressos, dos clubes para as torcidas. Além do dirigente do Fluminense , Leandro Schilling, de uma empresa tecnológica responsável por catracas e Alesson Galbão de Souza, presidente da torcida organizada Raça Fla, tamém foram detidos.
A investigação tem foco em quatro grandes clubes do estado do Rio de Janeiro e, inclusive, de entidades já banidas dos estádios. Apesar disso, acredita-se que os líderes destes grupos ainda seguiam recebendo ingressos por parte dos times. Assim, repassariam as entradas para a venda de cambistas.
“Essa investigação vem desde março deste ano. A gente descobriu que existe um esquema muito grande de venda, de repasse de ingressos de clubes para presidentes de organizadas. E esses ingressos, muitas vezes, caíam nas mãos de cambistas. Tudo vai ser explicado, clareado, porque todo mundo ganha de alguma forma, e quem perde é a sociedade, o povo, a pessoa de bem, que quer assistir seu jogo e não consegue”, disse a delegada da Polícia Civil responsável pelo caso, Daniela Terra, à Globo News .
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