O Dia Internacional da Síndrome de Down (21/3) foi criado para dar voz e visibilidade às pessoas que nasceram com a trissomia, e para defender o seu direito à inclusão em todas as esferas da sociedade, em igualdade de condições com os demais.
Luana, 23 anos, estuda fisioterapia e sonha em ter a própria clínica.
“Eu quero ajudar as pessoas, a melhorar tudo. O meu foco é nas crianças, de várias síndromes, doenças, e estou de braços abertos para tudo”, diz Luana de Moura, que aos 22 anos vê o objetivo de ser fisioterapeuta se aproximar cada vez mais.
O jaleco que ela veste com orgulho serve de inspiração. Pelos corredores da Clínica de Fisioterapia da Universidade de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, as histórias das pessoas em busca de recuperação se encontram com as de superação, como a de Luana, que não fez da síndrome uma barreira.
Felipe Ribeiro
Quando fez 15 anos Felipe Ribeiro quis uma festa. A comemoração teve um DJ que convidou o aniversariante a conhecer seu espaço de discotecagem. A partir desse dia, ele decidiu que também queria tocar nas festas e persistiu no sonho até o ano passado quando pode finalmente fazer um curso. Com síndrome de Down, Felipe, hoje com 21 anos, descobriu sua aptidão e agora se prepara para começar a trabalhar de fato.
Felipe Ribeiro dá os primeiros passos como DJ. Foto: reprodução do Facebook
“Para qualquer filho o que queremos é que eles sejam felizes, amem e sejam amados e ganhem seu dinheiro, tenham uma realização pessoal. E eu queria isso para o Felipe. Por isso lutei para descobrir as aptidões dele”, conta a mãe do DJ, Maria Irene Ribeiro.
Dudu do Cavaco
Outro talento é o sambista e ator Eduardo Gontijo, 22 anos, o Dudu do Cavaco. Nascido em Belo Horizonte, começou sua experiência musical aos 13 tocando pandeiro em shows de samba, somente por diversão. Aos 15 anos, já encarava a música de uma maneira mais profissional e se especializou no cavaquinho. Hoje, interpreta muito bem grandes sambistas e grupos como Cartola, Demônios da Garoa, Noel Rosa, Paulinho da Viola, Gonzaguinha, Beth Carvalho e Zeca Pagodinho.
Com esses dados é possível perceber que a deficiência que os portadores da Síndrome de Down possuem, não afeta o desenvolvimento. Eles podem levar uma vida comum e normal, se desde pequenos receberem os cuidados corretos e a com a compreensão da sociedade de que a diferença não significa um problema ou uma barreira para se viver.
FOTO DESTAQUE: Movimento Down