A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (28) que não quer que o tribunal decida sobre a inelegibilidade do ex-presidente.
Lula está preso desde abril e já foi condenado em segunda instância, o que, pela Lei da Ficha Limpa, o impede de disputar as eleições.
Na prática, se o plenário do Supremo Tribunal Federal decidir que Lula está inelegível, o ex-presidente não terá outra instância para recorrer.
Mas, se a discussão sobre o tema ficar com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a defesa de Lula poderá, em tese, recorrer ao STF.
Mais cedo, nesta quinta, o ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso no STF, liberou o pedido de Lula para julgamento pelo plenário do tribunal.
Os advogados de Lula, contudo, argumentam que o pedido não pode ser julgado até Fachin esclarecer no processo que a decisão a ser tomada não incluirá a situação do ex-presidente em relação às eleições (o PT já lançou a pré-candidatura de Lula).