A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, na noite deste domingo (14), os áudios do empate sem gols entre Corinthians e Atlético-MG, na Neo Química Arena, pela primeira rodada da Série A. Não houve nenhuma checagem do VAR em falta cometida por Fagner sobre Zaracho, lance que gerou muita reclamação por parte do Galo.
Na publicação da CBF, é possível ver que o VAR analisou dois lances capitais do jogo: a expulsão de Battaglia e o gol anulado de Saravia.
Nas ocasiões, o responsável pela cabine do VAR fez coro ao árbitro Yuri Elino (RJ) para a decisão tomada em campo, em que Battaglia fosse punido pelo segundo cartão amarelo, mas sem receber o vermelho direto. Além disso, foi confirmada a posição irregular do lateral-direito ao balançar as redes de Cássio.
Por meio das redes sociais, o Galo protestou contra a arbitragem e informou que fará uma reclamação formal à CBF. O clube mineiro entende que Fagner deveria ser expulso pela falta e ficou incomodado com a expulsão de Battaglia.
Em nota, o Atlético-MG criticou o dono do apito na Neo Química Arena.
“O maior campeonato do país não pode apresentar uma arbitragem como a que se viu em nosso jogo neste domingo. O Atlético-MG exige um árbitro que cumpra as diretrizes apresentadas pela comissão de arbitragem para o Brasileirão e um VAR que se pronuncie diante de jogadas evidentemente violentas.
O Clube informa que fará uma reclamação formal à CBF nesta semana. O futebol brasileiro precisa de mais respeito e preparo da sua arbitragem”, destacou.
Expulsão de Battaglia
O volante argentino levou o segundo cartão amarelo nos acréscimos do primeiro tempo, após falta cometida em Yuri Alberto. Na visão de Márcio Rezende de Freitas, comentarista de arbitragem da Itatiaia, a decisão foi equivocada.
“Não deveria ter sido expulso de forma alguma. Aí é pecar por excesso. É uma falta de jogo, onde o jogador faz o giro, o outro coloca o corpo à frente. A zaga está ali. Eu não o expulsaria. Acho que houve muita pressão. É um árbitro jovem que acabou aceitando”, disse Márcio Rezende.
“É um lance de jogo, uma trombada. Não é um agarrão, não é uma pancada por baixo. Ele tem que ver melhor os seus conceitos, usa muito cartão amarelo. A gente sabe disso. O primeiro cartão do Battaglia, para mim, foi inquestionável. Esse não”, completou.