A chuva dá uma trégua nesta terça-feira (13) no Rio Grande do Sul. No começo da manhã ainda houve formação de névoa em algumas áreas, mas ao longo do dia a massa de ar seco predomina e o sol também deve aparecer na maioria das regiões. No entanto, já na quarta-feira (14), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica a volta da instabilidade, que permanecerá até o começo da sexta-feira (16).
Milhares de gaúchos esperam pela melhora do tempo e por dias sem chuva para que a cheia de rios baixe e eles possam retornar para suas casas.
Segundo último boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde de segunda-feira (12), 44.199 pessoas foram afetadas pelo mau tempo.
Cerca de 7,9 mil pessoas tiveram de sair de casa. São 4.049 desalojados, que foram para residências de amigos ou familiares, e 3.861 desabrigados, que estão em locais públicos.
O grande volume de água provocou cheias de rios e enchentes. Em Porto Alegre, a situação é de atenção devido a cheia do Guaíba. A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), considerados oficiais e reconhecidos pela Marinha do Brasil, apontava que o nível do Guaíba permaneceu em 2,94m acima do normal no começo da madrugada desta terça (13).
No fim da madrugada, a água ainda cobria ruas da região central da capital e da Zona Norte. Às 5h14, o sistema Metroclima, da Prefeitura de Porto Alegre, informou que o nível do Guaiba baixou para 2,82m no Cais do Porto.
Como medida de segurança, ainda na segunda-feira, após o nível do Guaíba atingir 2,92cm acima do normal – recorde desde o início da série histórica da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), em 1941 -, a prefeitura fechou a 14ª comporta do muro do Cais Mauá. As outras 13 comportas já haviam sido fechadas no domingo (11).
O objetivo do fechamento é evitar que a água do Guaíba inunde a cidade.