A caçada aos fugitivos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça completa um mês nesta quinta-feira (14). Eles escaparam do Presídio Federal de Mossoró na madrugada do dia 14 de fevereiro, passando por um buraco na parede de uma cela.
Nesta quarta-feira (13), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou haver indícios fortes de que os criminosos ainda estejam perto do presídio.
A operação de buscas envolve mais de 500 agentes de segurança, incluindo Polícia Federal, Polícia Penal Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Corpo de Bombeiros. Policiais militares de Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Goiás também participam do serviço.
Abaixo, descrevemos o que sabemos sobre o caso:
A fuga
Às 3h47 do dia 14 de fevereiro, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça escaparam
da penitenciária em uma fuga inédita registrada no Sistema Penitenciário Federal (SPF).
Os dois integrantes da facção Comando Vermelho fugiram pela luminária que estava na cela, chamada pela perícia da Polícia Federal de “shaft de manutenção”.
Após isso, os peritos criminais federais detalharam que os fugitivos se deslocaram por meio de um espaço que interliga as celas. Posteriormente, os presos conseguiram acessar o telhado do presídio e desceram utilizando um poste de luz localizado nas proximidades.
Reféns
Os investigadores que estão à caça dos dois fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN) receberam relatos de uma família feita refém na noite de sexta-feira (16) na área rural da cidade, próximo à penitenciária.
Segundo a vítima relatou aos investigadores, no histórico ao qual, os dois estavam de boné, um de calça azul-claro com número (característica do presídio) e tênis azul com passador, um de camisa escura e o outro camisa clara.
“Estavam fedendo muito e com aparência suja”, contou a vítima.
Segundo o relato, os fugitivos chegaram pelo mato, por volta de 19h30, e saíram por volta de 00h30 já deste sábado (17). A casa fica localizada no fim de uma rua, voltado para o pé da mata.
“Não pediram dinheiro, falaram que só queriam comida e celular, levaram comida (ovo cozido e outros itens) em sacola plástica. Não estavam de mochila”, diz o relatório.
A vítima contou também que os dois levaram 2 celulares e carregadores, e pediram a senha de destravar do telefone.