A partida desta quarta-feira diante do Manchester City, pelo jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões, é uma grande oportunidade para o atacante Júnior Moraes ajudar o Dínamo de Kiev a avançar de fase na competição europeia. Mais do que isso, tentar, ao menos, igualar a boa campanha em 1998/99, quando tinha Shevchenko e Rebrov no comando de ataque e atingiu as semifinais.
Coincidência ou não, o atual técnico do Dínamo é o próprio Rebrov. Ter o ídolo da torcida no comando é uma honra para Júnior Moraes, que não cansa de elogiar o chefe. Ele é um dos maiores jogadores da história do clube. Realmente era diferenciado. Quando ele brinca com a gente nos treinos, mostra muita qualidade. Os jogadores o respeitam muito não apenas pelo atleta que ele foi, mas pela pessoa que ele é. Como treinador e como pessoa, só tenho coisas boas a dizer sobre ele. É um prazer poder trabalhar com alguém que foi ídolo do clube e também ser uma excelente pessoa e treinador. O Rebrov, até agora, só mostrou qualidades – disse o brasileiro.
Na ocasião, o Dínamo passou em primeiro em sua chave, que tinha Panathinaikos, Arsenal e Lens. Nas quartas de final, eliminou o Real Madrid, mas acabou perdendo para o Bayern de Munique nas semifinais. Júnior Moraes diz que é difícil repetir o feito, mas não duvida do potencial do time ucraniano.
– O objetivo é sempre chegar mais longe, fazer história. A dificuldade é grande, temos os pés no chão. Temos o City pela frente agora, que é o favorito. Vamos passo a passo, trabalhando muito, para poder chegar cada vez mais longe. O Dínamo tem qualidades para isso, mesmo não sendo favorito:
– Com certeza o City é favorito, vamos respeitá-los, mas não temos medo deles. Assim como jogamos contra o Porto e o Chelsea, não vamos mudar a nossa maneira de jogar. Temos nosso plano de jogo muito bem definido e vamos para cima deles. A responsabilidade e a pressão está com eles. É uma oportunidade grande de fazer história.
NA FASE DE GRUPOS, DÍNAMO TIROU O PORTO
O Dínamo de Kiev superou as expectativas e, como azarão, terminou em segundo no Grupo G, com 11 pontos, dois a menos que o Chelsea, que terminou na liderança, e um à frente do Porto. Apesar de tirar um dos favoritos da chave da Liga dos Campeões, isso não foi surpresa para o time ucraniano. Júnior Moraes disse que acreditava na façanha.