“Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo”. Com essa frase o presidente da República abriu o discurso na 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA). Desde 1949 cabe ao representante do Brasil abrir o debate geral da assembleia das Nações Unidas.
Esse foi o primeiro pronunciamento de Bolsonaro como chefe de Estado no encontro. O fato é que ele “lavou a alma” dos brasileiros de bem. Expôs a verdadeira face da esquerda, que há anos vinha flertando com o Socialismo, impondo ideologias nefastas e destruindo o país.
Mais do que isso, o presidente mostrou a verdade para quem não conhecia, revelando os estreitos laços dos governos petistas com regimes totalitários nos últimos anos. “Meu país esteve muito próximo do socialismo”, enfatizou Jair Bolsonaro.
Socialismo
Essa verdade não interessa a certa imprensa, pois militam em causa própria, veem no Socialismo um modelo ideal para o mundo, apesar das mazelas, pobrezas e mortandades que essa ideologia produz. Mas não vem ao caso! O fato é que Bolsonaro usou o discurso na ONU para expor essa falácia.
“Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou numa situação de corrupção generalizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos valores familiares e religiosos que formam nossas tradições”, disse.
Ele chega a exemplificar o que diz, lembrando o acordo do Partido dos Trabalhadores com o regime cubano, através do “Mais Médicos”, quando 10 mil profissionais adentraram o país para exercer medicina sem nenhuma comprovação profissional.
“Foram impedidos de trazer cônjuges e filhos, tiveram 75% de seus salários confiscados pelo regime e foram impedidos de usufruir de direitos fundamentais, como o de ir e vir. Um verdadeiro trabalho escravo, acreditem”, enfatizou.
Mais do que isso, o presidente da República fez questão de lembrar que esse “trabalho escravo” tinha respaldo de entidades de direitos humanos do Brasil e da própria ONU. Um tapa de luva! Sem aquela discurseira laudatória de passar pano no que precisa ser denunciado.
Ironizou ao dizer: “O socialismo está dando certo na Venezuela!” Falou com propriedade sobre como a ideologia marxista destruiu um dos países mais prósperos da América Latina. “Todos estão pobres e sem liberdade!”
Economia
O presidente Jair Bolsonaro apresentou, em breves palavras, o novo jeito do Brasil fazer negócios. “Em busca de prosperidade, estamos adotando políticas que nos aproximem de países outros que se desenvolveram e consolidaram suas democracias”, disse.
Mostrou ao mundo as bandeiras que vem defendendo desde a campanha para a Presidência da República. Enfatizando a importância da liberdade econômica, da desburocratização, do livre mercado, das concessões e privatizações.
Falou sobre os dois importantes acordos firmados entre Mercosul e a União Europeia e Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio (EFTA). “Pretendemos seguir adiante com vários outros acordos nos próximos meses”, disse.
“Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já estamos adiantados, adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a proteção ambiental”, continuou.
Amazônia
Talvez o tema mais aguardado pela maioria dos líderes mundiais, a soberania da Amazônia recebeu a atenção que merecia. Respondeu de forma objetiva a desinformação promovida pela imprensa mundial, refutando o oportunismo de Emmanuel Macron, presidente da França.
Sem citar nomes, Bolsonaro lembrou que o tempo do colonialismo passou. Pediu respeito as potências mundiais e reafirmou a posição do Brasil sobre a preservação do meio ambiente, inclusive atacando algumas anedotas sobre os incêndios na floresta tropical.
“É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo.”
Aproveitou a ocasião para expor a verdade sobre os outros países. Revelando que justamente os que mais falam em preservação, são também os que mais usam seus territórios para a agricultura, enquanto que o Brasil preserva 61% do território.
“Não podemos esquecer que o mundo necessita ser alimentado. A França e a Alemanha, por exemplo, usam mais de 50% de seus territórios para a agricultura, já o Brasil usa apenas 8% de terras para a produção de alimentos”, destacou.
Religião
Cumprindo uma promessa de campanha, o presidente reafirmou seu compromisso com a defesa da liberdade de expressão, religiosa e de imprensa, criticando a perseguição religiosa em todo o mundo, além de defender a criação do Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença.
“É inadmissível que, em pleno século 21, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé”, disse.
Disse ainda que o confronto ideológico tem sido o responsável por muitas mazelas sociais, inclusive promovendo o confronto contra a fé. “A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu.”
Concluiu agradecendo: “Agradeço a todos pela graça e glória de Deus! Meu muito obrigado!”