Dona Ilaídes, mãe do goleiro Danilo, morto no acidente aéreo que vitimou outros 18 jogadores da Chapecoense, foi chamada ao palco principal do Teatro Santander, em São Paulo, nesta segunda-feira, para receber um Prêmio ESPN Bola de Prata SPORTINGBET especial. Foi um ato em memória de todos aqueles que perderam a vida no dia 29 de novembro, na Colômbia. Uma homenagem aos parentes dos mortos, que lidam com muito pesar com a dor diante de tamanha perda.
Dezenove jogadores, dezesseis membros da comissão técnica, oito dirigentes, vinte um jornalistas e sete tripulantes. Ao todo, 71 um mortos na queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, local da final da Copa Sul-Americana.
As dores jamais serão esquecidas. As homenagens nunca serão suficientes. E a cada dia uma lição de como seguir em frente dada.
Dona Ilaídes representa como poucos a dor sofrida pela perda de um ente querido e ao mesmo tempo a solidariedade que a tragédia despertou no mundo. Mesmo com a dor da perda, ela teve um gesto de amor ao abraçar o repórter Guido Nunes, do canal SporTV, que a entrevistava, no dia anterior ao velório das vítimas. O profissional da imprensa também perdeu companheiros naquele voo. A cena tocou o mundo.
A tragédia que vitimou a Chapecoense foi a maior da história do esporte brasileiro. A equipe catarinense foi lembrada durante a cerimônia, especialmente pelos feitos surpreendentes.
A equipe teve um ascensão muito repentina. Deixou a Série D do Brasileiro, a última divisão, para chegar à elite do futebol nacional cinco anos depois. Transformou-se em um modelo de gestão com poucos recursos. Fazendo campanhas seguras, a equipe sagrou-se campeã estadual nesta temporada e chegou à final da Copa Sul-Americana eliminando equipes tradicionais, como Independiente, Júnior de Barranquila e San Lorenzo.