Na noite de domingo em Tianjin, manhã do mesmo dia no Brasil, Vanderlei Luxemburgo sentava à mesa de negociação com a presidência do Tianjin Quanjian para acertar sua rescisão do clube chinês. Em discussão, uma multa de R$ 40 milhões (10 milhões de euros) que o treinador não pensa em abrir mão. Nos seis meses em que passou no comando da equipe, o brasileiro acumulou outros cerca de R$ 24 milhões em salários (pouco menos de 1 milhão de euros por mês).
Vanderlei vai alegar falta de condições para continuar tocando a equipe. O argumento: boicote por parte de um grupo jogadores chineses que continuaram seguindo as regras de diretores afastados após a chegada do treinador à equipe, em janeiro deste ano. Na semana passada, junto de brasileiros que foram dispensados, os chineses também mandaram embora um dos médicos, chinês, da equipe.
Na partida deste fim de semana, após mais uma derrota do time, as duas “estrelas” chinesas não quiseram atuar para prejudicar o treinador, especula a comissão de Vanderlei.
Segundo integrantes da equipe, o volante Xau e o meia atacante Sun Ke, foram decisivos para a demissão. Os dois estariam contrariados com Vanderlei. Ao todo, 10 brasileiros completavam a “delegação” brasileira do Tianjin. Semana passada, parte do grupo já havia sido dispensada. Ficaram com Vanderlei, ainda os profissionais: Diogo linhares (preparador físico), Fabiano bastos (fisioterapeuta) Wagner Miranda (preparador de goleiro), Mauricio Copertino (auxiliar técnico) e Bebeto Sauthier (analista de desempenho).