Objetos espaciais que se aproximam das imediações da Terra são monitorados com atenção pela comunidade científica: nesta quarta-feira, é a vez do asteroide2016 NF23 chegar ao ponto máximo de aproximação com o nosso planeta. Apesar de ser categorizado pelos astrônomos como “objeto potencialmente perigoso”, não há motivos para preocupação. Viajando a cerca de 32,4 mil quilômetros por hora, o objeto rochoso passará a cerca de 4,8 milhões de quilômetros da Terra, o equivalente a 13 vezes a distância entre a Lua e nosso planeta.
Com um tamanho estimado entre 70 e 150 metros de diâmetro, o 2016 NF23 faz parte de um grupo de asteroides conhecidos como Aten — essa classificação diz respeito aos objetos espaciais que passarão perto de nosso planeta. De acordo com os cientistas, asteroides potencialmente perigosos são aqueles que estão situados a menos de 7,4 milhões de quilômetros da Terra.
NASA já tem planos definidos para destruir asteroides que ameaçem a Terra: uma nave espacial desenvolvida especialmente para colidir contra o objeto seria uma das possibilidades. Atacar o corpo rochoso com armas nucleares (ao melhor estilo do filme ‘Armageddon’) também é um plano que não está descartado.
Um dos asteroides com maior potencial de atingir nosso planeta é conhecido como 101955 Bennu: a chance do choque acontecer é de uma em 2,7 mil, com data prevista para a possível colisão em 2135. Para prevenir o desastre, a NASA lançou a sonda OSIRIS-REx, que coletará maiores informações do asteroide e nesta semana captou as primeiras imagens do objeto espacial.
Outro candidato a “asteroide do fim do mundo” é o 99942 Aphophis, que tem um diâmetro de 325 metros. De acordo com as projeções dos cientistas, em 2029 o objeto espacial chegará próximo à Terra, e depois realizará outra passagem em 2036. Inicialmente, estimava-se que a chance de risco de colisão do asteroide contra nosso planeta era preocupante. Após cálculos mais apurados, os cientistas constataram que o objeto não estará tão perto de nosso planeta: a probabilidade de um impacto é de uma em 12,3 milhões.