O assassinato do ex-Big Brother André Luis Gusmão de Almeida, conhecido como Caubói no BBB 9, continua sem solução sete anos após o crime, cometido na chácara onde ele morava com a família, em Alumínio (SP).
Na época, foi informado à Polícia Civil que a vítima ouviu latidos e saiu de casa para ver o que estava acontecendo, quando foi atingida por um tiro na nuca.
André foi levado para o pronto-socorro de Alumínio no dia 1º de junho de 2011, e chegou a ser transferido para o Hospital Regional de Sorocaba, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.
O ex-BBB tinha 37 anos, era casado e deixou três filhos. A viúva da vítima casou novamente, é chef de cozinha e teve outros dois filhos com o novo marido. A chácara onde o crime aconteceu continua sendo da família, mas não recebe visitas.
“A gente não fica mais lá [na chácara]. Tenho uma nova vida e a própria família dele me ajudou a seguir em frente”, disse Luciana Gusmão de Almeida, viúva do ex-BBB.
A responsável pelo inquérito do assassinato foi a delegada Luciane Regina Bachir Toledo, que atualmente trabalha em Sorocaba. A Polícia Civil trabalhou com diversas linhas de investigação, como vingança e cobrança de uma dívida de cerca de R$ 20 mil – a qual o credor exigia o dobro como pagamento.
Entretanto, a investigação não chegou ao autor do crime e o caso foi relatado como “sem autoria”. “Fizemos o possível e o impossível. Reviramos a vida dele. Fomos todos atrás do caso mesmo”, afirma a delegada.
Apesar da hipótese de vingança, outras linhas de investigação não foram descartadas, como latrocínio, pois após o crime foram levados da chácara um notebook e uma TV LCD.
André ficou 12 dias na casa do Big Brother e foi eliminado com 71% dos votos. Na página do programa, o ex-BBB afirmava, ao entrar na casa, que queria ganhar fama para ter sucesso em sua carreira como cantor sertanejo.
A chácara onde o ex-BBB foi morto não tinha câmeras de segurança. A única testemunha do crime foi a viúva da vítima, que afirmou à polícia, na ocasião, não ter visto nenhum suspeito.
Conforme o relato no dia do crime, a mulher disse que os três cachorros da chácara começaram a latir por volta de 1h50, e Caubói desceu para verificar o que havia acontecido. Ele não possuía armas e era uma pessoa conhecida por ter praticado artes marciais.
No entanto, a investigação não achou indícios de luta corporal na cena do crime. Antes do assassinato, Luciana teria pedido para André não sair do quarto do casal para saber o que estava acontecendo com os cães.
A mulher de Caubói escutou um disparo, chamou pelo marido e, como ele não respondeu, resolveu se trancar no quarto. Dentro do imóvel também estavam também os três filhos do casal. Em seguida, ela telefonou para a Polícia Militar pedindo socorro.