A Arábia Saudita anunciou uma coalizão militar de 34 países islâmicos para combater o terrorismo, que também conta com o apoio de outros dez, entre eles a Indonésia, e que terá seu centro de operações conjuntas em Riad, a capital da monarquia wahabita.
Segundo informou na madrugada desta terça-feira (15) a agência saudita “SPA”, o objetivo da aliança islâmica é proteger seus integrantes “dos males de todos os grupos armados e organizações terroristas – seja qual for sua doutrina e título – que ampliaram os massacres e a corrupção no mundo e foram criadas para aterrorizar os inocentes”.
O propósito da coalizão é “unir esforços para combater o terrorismo” em todas as suas formas e manifestações e a eliminação de seus objetivos e suas causas, além de assegurar o direito dos Estados à legítima defesa.
As operações militares para combater o terrorismo e para desenvolver os programas e mecanismos necessários para apoiar estes esforços serão coordenadas em Riad.
As decisões serão adotadas em coordenação com nações amigas amantes da paz e as organizações internacionais “em prol de apoiar os esforços globais para combater o terrorismo e para garantir a paz e a segurança internacionais”, acrescentou o governo saudita em um comunicado.
Os 34 governos baseiam sua coalizão nos princípios e objetivos da Carta da Organização de Cooperação Islâmica, “que convida os Estados-membros a cooperarem para combater o terrorismo em todas as suas formas e manifestações e rejeita todas as justificativas e desculpas para o terrorismo”.
Além disso, os países se apoiam nas disposições contidas na Carta das Nações Unidas e em outras convenções internacionais voltadas para a erradicação do terrorismo.
Além da Arábia Saudita, os países que participam da aliança são: Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Paquistão, Bahrein, Bangladesh, Benin, Turquia, Chade, Togo, Tunísia, Djibuti, Senegal, Sudão, Serra Leoa, Somália, Gabão, Guiné, Palestina, Comores, Catar, Costa do Marfim, Kuwait, Líbano, Líbia, Maldivas, Mali, Malásia, Egito, Marrocos, Mauritânia, Níger, Nigéria e Iêmen.
Outros dez países islâmicos expressaram seu apoio a essa aliança e tomarão as medidas necessárias a respeito, entre eles a Indonésia, segundo o comunicado.