Após enfrentarem epidemia de dengue neste ano, São José dos Campos e Taubaté adotaram ações para prevenir a proliferação da doença no próximo ano. Juntas, as duas cidades registraram mais de 16,5 mil vítimas infectadas em 2015.
Em São José, a prefeitura deu início nesta semana à segunda Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que deve medir os níveis de infestação do mosquito Aedes Aegypti por região. O objetivo da pesquisa é traçar um plano de ação para evitar uma nova epidemia – neste ano o município registrou pouco mais de 14 mil casos e seis mortes por dengue, alcançando a pior epidemia da história.
Para a pesquisa, 83 agentes de combate a endemias, divididos em seis equipes, vão percorrer os bairros de todas as regiões da cidade, por quadras sorteadas pela Vigilância Sanitária. Até o fim de julho serão visitados 12.628 imóveis para o levantamento.
“Vamos fazer essa fotografia instantânea do estado atual, mapear os tipos de recipientes e onde há larvas. A partir daí se desencadeia toda uma estratégia que vai se desenvolver no próximo período contra a dengue”, afirma a gerente do Centro de Controle de Zoonoses Margareth Correia.
Segundo a gerente, é importante que a população mantenha os cuidados de prevenção mesmo durante o inverno, uma vez que os ovos depositados pelo transmissor podem durar até um ano. “Agora na época das férias é necessária toda atenção, porque as pessoas saem de casa e esquecem os vasos, ralos e caixas d’água abertos. Tudo isso tem que ser evitado”, explica.Taubaté
Após registrar mais de 2,3 mil casos de dengue e uma morte neste ano, Taubaté deu início a uma nova campanha de combate a doença nesta segunda-feira (6). Entre as ações, está a divulgação de materiais de conscientização, que reforçam a necessidade de combater o mosquito mesmo no período de chuva.
Para a campanha, a prefeitura realizou parceria com Corpo de Bombeiros, Exército, Universidade de Taubaté (Unitau) e supermercados do município, que vão auxiliar na distribuição de panfletos pela cidade.