Daniel Alves poderá pagar uma indenização de R$ 25 milhões ao time mexicano Pumas, equipe em que atuava até ter o contrato rompido. O jogador atualmente está preso sob acusação de estupro.
De acordo com o portal UOL, o Pumas pediu uma indenização de 5 milhões de dólares, o equivalente a R$ 25,5 milhões, por infração dos termos de comportamento que estavam no contrato assinado pelo jogador.
Ainda segundo o UOL, quando Daniel Alves teve a prisão provisória decretada em 20 janeiro, a diretoria do clube enviou um e-mail para ele informando sobre a rescisão do contrato e notificando sobre a indenização.
O UOL teve acesso ao e-mail que foi enviado ao jogador e divulgou que no contrato de trabalho de Daniel Alves há cláusulas que penalizam envolvimento com doping, “em qualquer escândalo que se torne público” ou em “qualquer ato que seja considerado crime na legislação do país em que tenha acontecido”.
“Devido a gravíssimos descumprimentos do jogador, nos termos dispostos nas cláusulas décima quarta e décima quinta do contrato, o jogador está de forma irremediável obrigado a ressarcir o clube com o pagamento da indenização prevista na cláusula décima quinta do contrato, na quantia de US$ 5.000.000 (cinco milhões de dólares americanos), líquidos, ou seja, livres de qualquer imposto ou retenção”, informou o documento que o UOL teve acesso.
Daniel Alves perde patrocinadores
Ainda segundo informações do UOL, Daniel Alves já perdeu ao menos três contratos com patrocinadores após ser preso sob acusação de agressão sexual.
As notificações de empresas parceiras chegaram por e-mail após o jogador ter a prisão provisória decretada.
Entre as empresas, estão a Hygia Saúde, a empresa de apostas 1xBet e a marca de roupas íntimas Ethika.