O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou nesta terça-feira (21), em Goiânia, que a campanha de sua adversária, Dilma Rousseff (PT), ficará para a história pelo “mais baixo nível”. Ele afirmou que isso se deve ao “desespero” dos governistas.
“Essa campanha vai ficar para a história de mais baixo nível que nós assistimos até aqui pela ação do governo, pelo desespero dos governistas”, declarou.
O candidato afirmou estar recebendo uma série de ataques, que ele considera desrepeito não só a ele e sua família, como a todos os brasileiros que deixaram de ouvir propostas. Apesar disso, o tucano disse que responderá todos os ataques “no mesmo tom”.
“Vou fazer sempre a campanha propositiva, mas responderei todos os ataques no mesmo tom. Tenho uma vida honrada e me preparei durante 30 anos para estar vivendo esse momento. Vou buscar fazer uma campanha propositiva, mas não deixarei nenhum ataque sem resposta”, afirmou Aécio, ao lado do governador de Goiás e candidato à reeleção do PSDB, Marconi Perillo.
O tucano disse representar um “sentimento de mudança que toma conta do país”. “Sou o candidato daqueles que se indgnam com as denúncias de corrupção que não cessam, da incapacidade do atual governo de melhorar seus indicadores sociais e de fazer obras que jamais terminam. Vou vencer as eleições para dar um basta em tanto desgoverno”, explicou.
Questionado sobre o tratamento que dará a países vizinhos produtores de drogas que enviarem entorpecentes para o Brasil, ele afirmou que vai investir pesado principalmente nas fronteiras. “Atualmente, 87% dos gastos com segurança vem dos estados. Apenas 13% sai da União. Vamos investir nas fronteiras, fortalecendo a Polícia Federal e as Forças Armadas. Vou conduzir pessoalmente uma política nacional de segurança”, declarou.
Última viagem Aécio disse que a viagem para Goiânia foi a última em sua campanha. “Amanhã [quarta-feira], vou para a minha terra [Minas Gerais] e depois sigo debate no Rio de Janeiro”, afirmou. Depois da entrevista, Aécio discursou para militantes que o aguardavam na Praça Cívica, no Centro de Goiânia. No fim, já quase sem voz, disse que vai ser “o melhor presidente do Brasil”. O evento foi encerrado com uma chuva de papel picado e fogos de artifício.