O homem acusado de matar uma mulher na porta de uma escola em Taubaté começou a ser julgado na manhã desta terça-feira (18) no Fórum do município. O crime aconteceu em outubro de 2012, quando a mulher foi morta a tiros na região central da cidade e o réu foi preso cinco meses após o crime. Na época, ele teria confessado envolvimento no caso.
O suspeito pelo homicídio, Josenaldo Alves Cavalcanti, chegou escoltado ao Fórum por volta das 9h — a região foi cercada pela polícia, que faz a segurança da área.
A vítima, a estudante de direito Débora Alves, de 31 anos, foi alvejada por cinco tiros logo após deixar a filha na porta da escola. Segundo a polícia, dois homens teriam passado pelo local em uma moto e atirado contra a mulher, que estava dentro de um carro.
Quando foi preso, Cavalcanti teria dito à polícia que cometeu o crime a pedido do ex-marido de Débora, que também permanece preso.
De acordo com Ary Bicudo, advogado de defesa de Cavalcanti, ele nega esta versão. “Diz ele que tinha uma certa relação com a vítima, que também se relacionava com um policial militar. Por ele já ter sido preso e ter cumprido pena, as coisas não se davam bem”, justificou o advogado.
Segundo o advogado, o réu vai manter a versão e acredita que seja difícil absolvê-lo. “A absolvição é impossível. Vamos ver se a gente minora a situação dele”, afirmou Bicudo.
Família
Pela manhã, parentes de Débora também compareceram ao Fórum e afirmaram que esperam a condenação de Cavalcanti. “A gente quer que a Justiça seja feita, que ele seja condenado com a pena máxima, com certeza. O crime foi muito brutal”. O julgamento teve início pela manhã e não tem previsão para ser encerrado.