Rogério teve recepção de postar. Chegou ao Fortaleza com festa e com muita empolgação da torcida leonina. E todo esse evento em torno da sua chegada pede responsabilidade com o planejamento da nova equipe tricolor para a temporada de 2018. E, ao mesmo tempo, sugere pressão por resultados. Ainda mais agora que o time cearense retornou à Série B do Campeonato Brasileiro, quebrando um jejum de oito anos.
– Estou acostumado à pressão. Se a pressão vier para mim, os jogadores terão tranquilidade para trabalhar. Especialmente as coisas negativas, espero que caiam sobre mim. É um desafio diferente, mas algo que me deixa muito feliz é que estou trabalhando com o maior carinho e profissionalismo do mundo. Desafio de retomada de carreira – pontuou Ceni, logo que questionado sobre o momento do clube.
Para 2018, ele planeja uma equipe competitiva, mas sem excesso de jogadores contratados. Rogério Ceni pensa em um elenco de, no máximo, 22 jogadores, e cita os excessos do São Paulo como um dos motivos para o ano tão irregular que o clube, que chegou a estar na zona de rebaixamento em um certo momento da competição.
– Vamos tentar contratar jogadores mais decisivos, importantes. Depois vamos montar um grupo, 22 atletas no máximo. No São Paulo, foram 34, e não deu certo, né? Conheço muita gente de muitos clubes (para ter contato). Paulo Autuori, do Atlético-PR, por exemplo. Mas acho que tem muito clube interessado em colocar atletas em um clube que é uma vitrine – disse, em relação aos atletas que podem chegar para o Fortaleza. Mas ressaltando também que não vai se desfazer de todo o elenco que atuou na Série C do Campeonato Brasileiro.