Cristiano Ronaldo e Messi se revezam como os melhores do mundo desde 2008, mas em algum momento no futuro não conseguirão mais sustentar o antagonismo mais famoso do futebol moderno. Na geração imediatamente abaixo, Neymar e Antoine Griezmann despontam como principais candidatos a sucessores, mas 2016 terminou com o francês adiante do brasileiro na escolta dos dois supercraques. Uma flagrante vantagem, construída com gols, decisões e alguns outros elementos.
Griezmann estreia nesta segunda-feira como finalista do prêmio da Fifa para o melhor do mundo, ao lado de Cristiano e Messi, assumindo pontualmente o papel de “número 3” – figura que experimenta um rodízio há quase uma década, com Torres, Xavi, Iniesta, Ribéry, Neuer e Neymar. Assim como os antecessores, o francês surge como azarão, diante do ainda inabalável favoritismo da dupla de Real e Barça.
Por sua vez, a despeito do ouro olímpico e do título espanhol, Neymar fechou 2016 como um dos anos mais irregulares da carreira, individualmente falando. Já o atacante do Atlético de Madri conquistou terreno no ano que passou entre o pelotão de elite dos melhores do mundo. Griezmann mostrou evolução de seu jogo e “roubou” atenção da estrela do Barcelona, finalista da Fifa na edição anterior. Abaixo, veja os motivos que fizeram o francês de 25 anos superar o brasileiro (de 24):