Um comerciante, de 49 anos, foi preso em flagrante por manter cigarros estrangeiros de venda proibida no Brasil e duas máquinas caça níqueis no próprio bar, em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, investigações apontam que ele comercializava os itens proibidos e também realizaria os jogos de azar no local.
Agentes do 1º Distrito Policial (DP) de Santos prenderam o comerciante no Centro da cidade, na última quinta-feira (20). De acordo com a corporação, os policiais apreenderam 233 cigarros de venda proibida e as duas máquinas caça-níqueis no local. Os materiais foram encaminhados para a perícia.
A Polícia Civil acrescentou, por meio de nota, que o suspeito foi conduzido até a unidade policial, onde foi decretada a prisão em flagrante. Ele foi encaminhado na sequência ao sistema penitenciário, onde ficará à disposição da Justiça.
Em março, o consórcio Via Appia Fundo de Investimento em Participação foi o vencedor para conclusão das obras do trecho norte e irá explorar o sistema viário por 31 anos. Segundo o edital, o investimento estimado será de R$ 3,4 bilhões ao longo desses anos.
Desse montante, cerca de R$ 2 bilhões devem ser destinados à conclusão das obras, com o restante usado na operação e manutenção da rodovia, que terá a supervisão da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo).
O governo não informa uma data prevista para conclusão das obras.
A construção do trecho norte do Rodoanel foi iniciada em 2013 e está paralisada desde 2018. A obra foi orçada inicialmente em R$ 4,3 bilhões, mas, até 2019, já tinha consumido cerca de R$ 6,85 bilhões, tendo se tornado alvo de investigação por suspeitas de superfaturamento e corrupção.
As empreiteiras que integravam os consórcios, como Coesa (ex-OAS) e Mendes Júnior, foram fortemente atingidas financeiramente pela operação Lava Jato, entraram em recuperação judicial e foram declaradas como inidôneas pela União.
Em março, a Coesa chegou a apresentar um mandado de segurança para tentar suspender o leilão, mas teve o pedido negado pela Justiça. A empresa ainda tentou suspender o leilão por meio de um pedido de impugnação no TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), mas que também foi negado. A incorporadora alega que tem direito a indenização devida pelo estado por investimentos que realizou na obra.