Em depoimento, o militar que fez os disparos disse que estava de folga lanchando com parentes e que Ronaldo teria se dirigido a ele berrando que tratava-se de um assalto. Depois, ele ficou circulando pelo interior da lanchonete mantendo a brincadeira e pedindo dinheiro.
Neste momento, o agente disparou três tiros contra a vítima. De acordo com o boletim de ocorrência, o policial só percebeu que “arma” era uma imitação quando retirou o objeto da vítima.
Uma testemunha disse, em depoimento à polícia, que conhecia Ronaldo e que não percebeu qualquer revólver com a vítima quando ela entrou no local. Ela afirmou que Ronaldo só teria fingido portar uma arma e que era comum ele fazer sempre esse tipo de brincadeira.
A Polícia Civil apreendeu a arma do militar e instaurou inquérito para investigar o caso. O caso foi registrado como homicídio simples e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) vai instaurar Inquérito Policial Militar para apurar o caso
Ronaldo era funcionário público e atuava como auxiliar de serviços no Departamento de Água municipal da Prefeitura de Cosmópolis há oito anos. Em nota, a prefeitura lamentou a morte do servidor.