A rivalidade por conta dos últimos confrontos esteve em campo no Fluminense x LDU desta quinta, no Maracanã, pelas oitavas da Copa Sul-Americana. Depois que a bola rolou, o Tricolor, apoiado pela empolgada torcida que lotou o estádio, marcou logo no início, em falta bem cobrada por Gustavo Scarpa. Parecia que vinha uma goleada. O time dominou os rivais equatorianos, longe daqueles vilões de 2008 e 2009. Mas faltou o algo mais. A vitória por 1 a 0 leva uma vantagem mínima para o jogo decisivo na altitude de Quito, no Equador. Ainda por cima, o artilheiro Henrique Dourado, o Ceifador, é ausência certa, por ter levado o terceiro cartão amarelo.
O comentarista Casagrande considerou a vitória em casa importante, mas esperava, pelo apoio que o time de Abel Braga recebeu das arquibancadas, melhores momentos dos jogadores.
– Acho que faltou o time se inspirar mais, responder ao que o público fez. O torcedor foi lá, mais de 40 mil pessoas, os jogadores do Fluminense tinham que se inspirar mais no jogo em relação ao público. Pode ter certeza que foi surpresa para eles. Quando foram ver ali… “Meu, tá lotado…”
O comentarista Roger Flores também considerou o time pouco criativo e o placar, magro para a altitude de Quito, ainda que a LDU, mal no campeonato nacional, estar longe daquela temida em competições passadas. Casagrande concordou, e vê chances de o Flu obter a vaga na altitude.
– É sempre difícil lá, mas é sempre um fantasma ligar a LDU com o morro lá em cima. O time não é mais potente como era antigamente. O placar foi magro mesmo, mas eu acho que dá para o Fluminense jogar, tem um bom time.
O jogo de volta será no próximo dia 21, no estádio Casa Blanca. O Flu joga pelo empate ou por qualquer derrota por um gol de diferença desde que marque pelo menos um. Vitória da LDU por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Antes disso, o Tricolor volta a campo no domingo para enfrentar o Atlético-PR, em Curitiba, pelo Campeonato Brasileiro.