Metalúrgicos fecharam a Dutra, em mais de um ponto, nos dois sentidos em São José dos Campos (SP) a partir das 5h30, em protestos contra a reforma da previdência – a mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos. Por volta das 8h, o protesto terminou e os manifestantes deixaram a rodovia. Às 9h30 o tráfego na rodovia estava totalmente normalizado no Vale do Paraíba, segundo a concessionária que administra o corredor.
O primeiro ato foi às 5h30 na entrada da TI Automotive. Trabalhadores percorreram a Dutra a pé, a partir do viaduto do Jardim da Granja em São José dos Campos. Com a manifestação, eles travaram uma faixa da Dutra sentido Rio de Janeiro.
Apesar deste protesto ter terminado antes das 7h, houve reflexo por pelo menos 1 hora. O congestionamento era de 6 quilômetros a partir do km 146 na pista sentido Rio às 7h30.
A ação também atrasou a entrada dos trabalhadores da Embraer, cujos ônibus fretados que levavam os funcionários seguiram em comboio atrás da passeata pela avenida dos Astronautas.
Mais tarde, às 7h, operários da GM fecharam a Dutra completamente na pista sentido São Paulo. O congestionamento também chegou a 6 quilômetros. Fogo foi colocado em pneus no canteiro central e na písta. Na Hitachi, também em São José, também houve mobilização.
Por volta das 8h, o protesto terminou na altura da GM em São José e os manifestantes deixaram a rodovia.
Em Taubaté, no km 120, houve uma interdição de 30 minutos na pista sentido São Paulo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o movimento contou com a presença de sindicalistas – o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté foi procurado, mas não confirma participação no ato. O congestionamento chegou a 4 quilômetros no local.
Até a última atualização desta reportagem não havia balanço, nem da organização, nem da PM sobre o número de participantes nos protestos.