Informação foi obtida por investigadores da 35ª DP ao prenderem Edson Alves Viana Junior na quarta-feira(16). Ele, a irmã Paula Custódio, e a sobrinha de 14 anos teriam cometido crimes contra Vitória Romana Graça.
O depoimento de Edson Alves Viana Junior, de 26 anos, o terceiro suspeito pela morte de Vitória Romana Graça, de 26 anos – encontrada morta e carbonizada no dia 11 de agosto -, revelou a crueldade dele, da irmã Paula Custódio Vasconcelos e da sobrinha de 14 anos para conseguir vantagem financeira em cima da vítima.
Preso na quarta-feira (15) escondido em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, Edson confessou o crime e contou como se deu a dinâmica da ação.
Em um trecho do depoimento, Edson contou que, após colocarem fogo no corpo da professora, ele e a irmã foram a um caixa eletrônico sacar dinheiro da vítima, conseguindo R$ 1, 2 mil, e Paula começou a fazer contato com algumas pessoas para tentar vender o carro da professora.
Como não conseguiu, abandonaram o carro na rua. Paula deu R$ 107 para o Edson comprar drogas para si, e foi para casa – segundo o depoimento dele na 35ª DP.
A noite de terror a que o grupo submeteu a professora Vitória Romana teve ainda:
- transferências ilegais da conta da vítima via Pix;
- roubo de itens da casa de Vitória como botijão de gás, roupa de cama e cosméticos;
- simulação de sequestro-relâmpago para a mãe da vítima exigindo resgate de R$ 2 mil;
- enforcamento com corda;
- carbonização do corpo da professora.
“Eles foram muito crueis, o que demonstra a periculosidade deles”, disse o delegado Vilson de Almeida, titular da 35ª DP, e que pediu a prisão preventiva de Edson.
O depoimento de Edson também serviu para incluir a sobrinha de 14 anos na cena do crime. Segundo ele, a menina ajudou a amarrar Vitória, quando ela chegou à casa da família e foi à casa da professora com a mãe para pegar pertences da ex-namorada.
Segundo ele, a menor só não participou do momento do enforcamento da professora, mas assistiu.
Como não conseguiu, abandonaram o carro na rua. Paula deu R$ 107 para o Edson comprar drogas para si, e foi para casa – segundo o depoimento dele na 35ª DP.
A noite de terror a que o grupo submeteu a professora Vitória Romana teve ainda:
- transferências ilegais da conta da vítima via Pix;
- roubo de itens da casa de Vitória como botijão de gás, roupa de cama e cosméticos;
- simulação de sequestro-relâmpago para a mãe da vítima exigindo resgate de R$ 2 mil;
- enforcamento com corda;
- carbonização do corpo da professora.
“Eles foram muito crueis, o que demonstra a periculosidade deles”, disse o delegado Vilson de Almeida, titular da 35ª DP, e que pediu a prisão preventiva de Edson.
O depoimento de Edson também serviu para incluir a sobrinha de 14 anos na cena do crime. Segundo ele, a menina ajudou a amarrar Vitória, quando ela chegou à casa da família e foi à casa da professora com a mãe para pegar pertences da ex-namorada.
Segundo ele, a menor só não participou do momento do enforcamento da professora, mas assistiu.
Edson contou ainda que, ao exigir R$ 2 mil em telefonema para a mãe de Vitória, e que a mulher não conseguiu fazer, a irmã Paula teria dito para a professora que ela não sairia viva dali – mesmo que ela tivesse conseguido o dinheiro.
“O declarante afirma que, mesmo se conseguisse os R$ 2 mil ou qualquer quantia a mais , Vitória não sairia dali viva, pois a intenção de Paula era mesmo matá-la”, disse em trecho do depoimento.
Após esse momento, Edson contou que Paula pegou uma corda, a esticaram em torno do pescoço de Vitória e ficaram puxando cada um de um lado, fazendo uma espécie de cabo de guerra para enforcar a vítima.
A tortura durou de 20 a 30 minutos, até que a professora desmaisse por completo, que jogaram alcool em seus olhos para ver se tinha alguma reação e, vendo que Vitória estava morta, colocaram-na em uma mala e levaram para um local para queimá-la.
Morte por R$ 107
No caminho, parara em um posto e compraram gasolina. Eles atearam fogo na mala e, com o fogo já alto, saíram para tentar fazer mais saques na contas de Vitória em um caixa 24 horas, onde retiraram mais R$ 1, 2 mil.
Por fim, Paula se despediu do irmão a quem deu R$ 107, e que foram usados para comprar drogas, segundo Edson em seu depoimento.