O Santos Futebol Clube foi multado pela prefeitura em R$ 10 mil pela presença de medicamentos fora do prazo de validade, fracionados sem identificação, e também pelo descarte e armazenamento inadequados de resíduos perfurocortantes – que podem cortar e perfurar – no CT Rei Pelé, o centro de treinamento do clube no bairro Jabaquara, em Santos, no litoral de São Paulo. O clube alegou que a multa já foi quitada.
As infrações foram flagradas por agentes da Seção de Vigilância Sanitária (Sevisa) do município no mês passado, e publicadas no Diário Oficial desta terça-feira (19).
De acordo com o texto divulgado pelo município, o time da Vila Belmiro recebeu o prazo de 30 dias, contados a partir da visita – feita em 17 de março -, para efetuar o pagamento ou apresentar sua defesa, sob o risco de a multa entrar para a dívida ativa da prefeitura, e assim, ser cobrada judicialmente.
Em contato com a reportagem, a administração municipal informou que também enviou um termo de interdição dos medicamentos para posterior inutilização.
A prefeitura destaca, também, o envio de dois termos de intimação para adequações, com prazos variando de imediato a até oito dias, a depender da situação. Entre os itens elencados, estão a manutenção corretiva de equipamentos, controle da validade dos medicamentos, armazenamento e descarte adequado de lixo séptico e resíduos, entre outros.
O que diz o clube
O Santos FC, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que houve uma falha procedimental, e que já realizou ajustes nas normas e procedimentos referentes ao armazenamento, manuseio e destinação de material séptico e medicamentos.
O clube ressalta que, além do pagamento da multa, segue adequando os protocolos.