A Câmara de Taubaté vota nesta terça-feira (2) o projeto que pode permitir a guarda armada na cidade. O projeto, de autoria do executivo, pretende armar 50 dos 250 profissionais na cidade para complementar a segurança em parceria com as polícias. O projeto terá duas votações e precisa de maioria absoluta – dez votos. Se aprovada, a iniciativa terá investimento de R$ 620 mil.
O projeto que autorizava o uso de armas de fogo pelos guardas municipais foi enviado à câmara em outubro de 2018. Atualmente a gestão mantém 250 profissionais na corporação, mas apenas 50 guardas vão poder atuar armados.
De acordo com a prefeitura, o projeto prevê que os mesmos guardas que já atuam com armas de choque e spray de pimenta agora usem armas de fogo. Os agentes são os que fazem a segurança motorizada em rondas pela cidade.
Os escolhidos foram aprovados em um concurso com maior exigência técnica. Apesar disso, eles ainda vão passar por uma capacitação de 400 horas que envolvem agentes da Polícia Militar e Federal.
Apesar de o projeto ainda precisar ser aprovado pelo legislativo, segundo a prefeitura as tratativas dos editais para aquisição de armas e contratação de psicólogas e instrutores estão em fase final. A previsão é de que para o armamento sejam investidos R$ 220 mil cedidos como emenda pela câmara e R$ 400 mil de recurso do executivo para contratação de psicólogos e instrutores.
Caso seja aprovado o armamento, a cidade vai seguir o perfil de São José dos Campos e Pindamonhangaba, por exemplo. A sessão está marcada para às 16h e será transmitida também pela internet.
Decisão
A medida já chegou a ser criticada pelo prefeito Ortiz Júnior (PSDB) no último mandato. Quando saiu da prefeitura após ser cassado, o substituto dele no cargo, Paulo Miranda (PP), tentou implantar a medida. De volta ao posto, o tucano não seguiu com a proposta.
A retomada da ideia, segundo a prefeitura, se trata de uma mudança no perfil da guarda para “combater a criminalidade e garantir a integridade dos agentes”.
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Taubaté