Com decisão de agência europeia, número de países que proíbem voos do 737 MAX 8 chega a quase 50. No domingo, aeronave da Ethiopian Airlines caiu seis minutos depois de decolar da capital etíope, Adis Abeba, matando 157 pessoas
Companhias aéreas e autoridades de mais de 50 países adotaram, por precaução, restrições ao uso do Boeing 737 MAX 8 depois que esse modelo se envolveu em um segundo acidente em menos de cinco meses. No domingo (10), um avião da Ethiopian Airlines caiu seis minutos depois de decolar da capital etíope, Adis Abeba, em direção a Nairobi (Quênia), matando 157 a bordo.
No início desta tarde, a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia suspendeu os voos com o Boeing 737 MAX 8 e com o 737 MAX 9 – outro modelo semelhante ao que se acidentou na Etiópia.
Para a agência federal de aviação dos Estados Unidos (FAA), “até o momento” não há relação entre a queda do Boeing 737 Max 8 na Etiópia e o acidente com o avião do mesmo modelo da Lion Air, na Indonésia, em 29 de outubro de 2018. As causas do acidente ainda são investigadas.
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Além da UE, outros países suspenderam a utilização do 737 MAX 8. A restrição varia: em alguns casos, a iniciativa partiu de companhias aéreas. Em outros, da agência reguladora do país ou da região (caso da União Europeia).